sábado, 30 de janeiro de 2010

caponga

um lugar mais distante na maneira de viver
um oasis no deserto tão constante quanto queima
uma pausa do normal elucidando possibilidades
uma brisa desligada que apaixona quem não a espera

companhias preocupadas somente em fugir do lar
sentindo-se mais nele do que quando a pés no chão
bastardos recheados com roxo e amarelo brilhante
no encontro de belas águas se secam em plano grama

6 comentários:

CA Ribeiro Neto disse...

Eu prefiro o amarelo brilhante... heurheurhurhuehruehruehruh

Não entendi o último verso... grama?

Marcella disse...

"uma pausa do normal elucidando possibilidades"

Adorei a frase.
adorei o texto tb, Thiago.

Desculpa a ausência nos comentários, naõ havia esquecido de vc.

Beijos

Hermes disse...

Entendi nada, quer dizer, o último verso mesmo me deixou confuso e comprometeu todo o entedimento do poema, vou ter que ser mais poeta para entender.

Paulo Henrique Passos disse...

"companhias preocupadas somente em fugir do lar" Com certeza, hehehe

Valeu muito essa viagem.

marilia disse...

Querido blogueiro, esse trecho ai me chamou atenção:
"uma brisa desligada que apaixona quem não a espera"

haaa... quase tudo, eu disse quase e não tudo, que não esperamos nos arrebata com uma paixão.

Caponga... acho que já fui a essa praia, não sei... se fui não me lembro... Mas deve ter paisagens belissimas, digna das praias cearenses...


E não era "loucura", e sim sobre diabetes... Sabia que meus leitores queridos iriam se enrolar todinhos... rsrsrrsrs

Gostei muito da tua poesia!!!
;)

Pedro Gurgel disse...

cahaceiros e vinholeiros em plena Caponga...

sei não hein?!

é o bom!