um dia a mais na selvageria do grande tédio
nada tão perigoso quanto a certeza do porvir
e pra loucura da rotina não existe um remédio
que me traga o estrago que a vida toma em si
forças ignoram sua importância pra um ataque
revidando a segurança sufocante da quietude
e não me resta uma reserva de onde eu saque
a energia necessária para a luz que não se ilude
sem anseios que me joguem para dentro das ações
nem motivos que me firam por não querer mudar
continuo indiferente a toda espécie de emoções
obrigando-me a ser feliz devido a paz deste lugar
quinta-feira, 14 de janeiro de 2010
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4 comentários:
Versos fortes.
Pelo menos esse eu-lírico percebe a "segurança sufocante da quietude", porque, na maioria das vezes, justamente por não haver "motivos que firam por não querer mudar", as pessoas simplesmente se acomodam na paz de qualquer lugar.
É incrível como eu paro tudo que estou fazendo para me concentrar na leitura de tuas poesias e mesmo assim compreendo bem pouco. Não vejo real ligação entre os versos e principalmente entre as estrofes.
É com vergonha de mim que eu digo isso, e não como crítica à sua poesia!
Lendo o comentário do Paulo Henrique a coisa melhor um pouco, mas continuo do mesmo jeito. Só me resta esperar a postagem do próximo conto para eu fazer um comentário decente! hehehe
Essa calmaria que fere.
Mas a quem goste dela. Eu não...
bela poesia!
achei essa bem compreensivel com relação a muitas outras!
muito legal esse texto
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