quinta-feira, 19 de maio de 2011

a última poesia

borrando letras com minha tristeza
lembro as verdades que aqui expus
orgulho-me de há muito fazer parte
gentilmente deste grupo promissor
saudando todos os que o dão forma

desta união sobrou um aprendizado
eterno e quinzenalmente construído

quando me chegam estas tais cores
um arco-íris criado pela sinceridade
irradia aquele dia todas as semanas
nesta mutável reunião de escritores
tagarelando pensamentos inquietos
agora e sempre para o todo recordar

sexta-feira, 13 de maio de 2011

deve ser

o
que
vai ser
desse ego
num momento
de agora-nunca?
será algo diferente
nunca-sempre pensado?

talvez algo agora renegado
tudo aquilo que todos quiseram
desejos, atitudes, sonhos e afetos
nunca mais diga o que eu deveria ser.

quinta-feira, 5 de maio de 2011

final perfeito

resfriamento no calor de um sonho
alguns fatos se mostram impiedosos
e se utilizam de velhas artimanhas
que eu nunca aprendo a prevenir

aproveito qualquer mínimo espaço
e encaixo mais um sopro de esperança
para assim continuar a conta gotas
até o fim mais surreal de todos