o primeiro nem sempre é vencedor
terceira mesma linda inutilidade
mas vale a intenção não direcionada
também vale o reencontro por si só
e ainda tudo antes do fim.
sexta-feira, 26 de dezembro de 2008
quinta-feira, 18 de dezembro de 2008
não aceito comentários de revolta
em volta do meu corpo, só encontro estranhamento
e a quilômetros de casa, já me sinto em minha cama
é a ânsia pela certeza de que nada vai acontecer
me puxa para o mesmo e me droga com conforto
nada melhor que a estabilidade para nos fazer voltar
novidades passam longe e, quando perto, passam logo
impossível evitar uma alegria maior que uma esperança
enquanto isso, ouço apelos de revolta que nada me dizem
todas as vozes são engolidas pela grandeza do nada
e eu somente tenho que agradecer à imensidão real
por resistir implacável ao comércio de promessas
"melhor, novo e diferente" não me tocam nunca mais
e a quilômetros de casa, já me sinto em minha cama
é a ânsia pela certeza de que nada vai acontecer
me puxa para o mesmo e me droga com conforto
nada melhor que a estabilidade para nos fazer voltar
novidades passam longe e, quando perto, passam logo
impossível evitar uma alegria maior que uma esperança
enquanto isso, ouço apelos de revolta que nada me dizem
todas as vozes são engolidas pela grandeza do nada
e eu somente tenho que agradecer à imensidão real
por resistir implacável ao comércio de promessas
"melhor, novo e diferente" não me tocam nunca mais
quinta-feira, 11 de dezembro de 2008
Série Velhos Poemas: PANO QUENTE
de manhã, falo baixo
pano quente, mas relaxo
mordo macio, que arrepio
separo os pães, liso café
balança a mesa, tenha fé
sopro fino, calafrio
reina soberana.
pano quente, mas relaxo
mordo macio, que arrepio
separo os pães, liso café
balança a mesa, tenha fé
sopro fino, calafrio
reina soberana.
quinta-feira, 4 de dezembro de 2008
somente sambo
penso pequeno agora
sorrio comendo amora
escorado num pé de jambo
vendo um filme do rambo
eu não sou gato, não me lambo
sou brasileiro, somente sambo
quem ama nunca chora
já eu, vou logo embora
sorrio comendo amora
escorado num pé de jambo
vendo um filme do rambo
eu não sou gato, não me lambo
sou brasileiro, somente sambo
quem ama nunca chora
já eu, vou logo embora
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