um tacape de responsa
me faz criar coragem
pra enfrentar aquela onça
que não quer me dar passagem
quando sinto o bafo dela
quase cai o meu nariz
meu castigo é a besta fera
por todo mal que fiz
taco o pau em sua testa
mas a onça não se acanha
pelo visto nada resta
a não ser usar minha manha
pego o mote no cipó
e dou dez piruetas
meto o dedo em seu fiofó
enquanto a fera faz caretas
dou carreira na estrada
e caio em um precipício
morro com a mão melada
de escrementas do orifício
a moral da história é pouca
nunca banque o "kung-fu"
antes morto pela boca
do que sujo pelo ...
quinta-feira, 10 de dezembro de 2009
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6 comentários:
Cara, bem divertido esse poema. Parece quase uma música dos mamonas. hehehe
Se bem que, pelo que entendi, essa besta fera pode ser interpretada como uma mulher que: banca a difícil, ou que não gosta do poeta, ou até uma sodomita, por que não? Posso estar viajando, mas foi a impressão que fiquei do texto.
Abração!
Uma mulher???????
Aiiiiiiiii... Eu acho realmente que não entendi.
:x
E quanto ao meu texto, fiz a Vaidade e o Orgulho como o mesmo pecado.
:p
Beijos
Muuuuito divertido!!
Ficou pá-pum, muito massa, ó!
Parabéns!!!
huaauhauha
nossa, até eu, adorei!!
gostei demais...
me lembrou aquela cantiga do Vinicius de Moraes e Toquinho:
"Lá vem o pato
Patati Pato acolá
Lá vem o Pato para ver o que é que há"
....
heuhreuhruehruehuehruehuehrueheurhueh
A escrita tá bem inoscente, mas o contexto e o moral da história tá massa! heuheurheurheurhureuh
E não acho que seja uma mulher nem a pau!
dHDUSAHDUSAHDUSA, essa foi a melhor. Bem rápida, fácil de ler, e muito engraçada. Essa moral da história que ficou louca ehauheauhuahea. Acho que foi a parte que nao entendi bem, morrer pela boca.
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