nenhuma tarde reconhece o seu valor
mesmo tendo um grande tema a seu dispor
um belo esforço exala todo o seu sabor
somente após o fim do dia o sol se pôr
tendo em vista quem recebe a velha dor
de esperar por um momento com outra cor
e faz a fonte de alimento pra uma flor
que esconde uma nova forma de torpor
tem alguém que poderia até supor
que o tempo abana forte esse calor
mas ninguém entende isso até se for
outra maneira de sentir o mesmo amor
quinta-feira, 19 de novembro de 2009
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3 comentários:
Cara, eu suo quando eu leio os teus versos, só tentando entender.
Depois eu passo aqui de novo.
O poema todo é uma forma de torpor, né. E logo mais nessa cidade quente, as tardes mornas que fazem a gente adormecer. Mas essa busca do amor aí, a nova forma de amar o mesmo, é muito tensa. Tá mais para as portas da percepção, de sentir que você o sente, e é isso mesmo, só que você sempre quer mais, achando que é mais do que isso, quando na verdade nem é.
E eu não tava namorando no blog, era só uma crônica, heuaheuahe. Abraço.
Masnh, todas as interpretações que eu tentei colocar na poesia, em algum verso não se encaixou... huehruehruehuh
Tou achando que simplesmente não temos o mesmo raciocínio...
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