quinta-feira, 19 de novembro de 2009

nova forma de torpor

nenhuma tarde reconhece o seu valor
mesmo tendo um grande tema a seu dispor
um belo esforço exala todo o seu sabor
somente após o fim do dia o sol se pôr

tendo em vista quem recebe a velha dor
de esperar por um momento com outra cor
e faz a fonte de alimento pra uma flor
que esconde uma nova forma de torpor

tem alguém que poderia até supor
que o tempo abana forte esse calor
mas ninguém entende isso até se for
outra maneira de sentir o mesmo amor

3 comentários:

Paulo Henrique Passos disse...

Cara, eu suo quando eu leio os teus versos, só tentando entender.

Depois eu passo aqui de novo.

Hermes disse...

O poema todo é uma forma de torpor, né. E logo mais nessa cidade quente, as tardes mornas que fazem a gente adormecer. Mas essa busca do amor aí, a nova forma de amar o mesmo, é muito tensa. Tá mais para as portas da percepção, de sentir que você o sente, e é isso mesmo, só que você sempre quer mais, achando que é mais do que isso, quando na verdade nem é.

E eu não tava namorando no blog, era só uma crônica, heuaheuahe. Abraço.

CA Ribeiro Neto disse...

Masnh, todas as interpretações que eu tentei colocar na poesia, em algum verso não se encaixou... huehruehruehuh

Tou achando que simplesmente não temos o mesmo raciocínio...