ele vai e volta sempre em segredo para os íntimos
caminha em solidão esbarrando em figurantes
embora aberto à influência de detalhes mínimos
compara a validade com as certezas de antes
uma grande intromissão não traz novos desafios
ele finge desinteresse numa lembrança a calhar
depois de uns copos de conversas metade vazios
procura algum suporte de importância ao falhar
uma gema que decide pular fora de seu ovo
aceita o seu convite para o mundo descobrir
mas ele sabe friamente que não há nada de novo
e contrai todo seu corpo para a alma não subir
ele vai e sempre volta em desespero para os anjos
caminha acompanhado por fantasmas do presente
embora amante de estradas criadoras de arranjos
compara suas ações com os desejos que ela sente
sexta-feira, 23 de outubro de 2009
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Um comentário:
Acho que ficaria bem uma poesia sua sem rima!
Tem umas sacadas muito boas na poesia, mah! Acho que, apesar de tu "não se importar muito", estás evoluindo!
Abraço
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