impregnado de mundo e vida em meu corpo
deparo-me comigo mesmo quando nada vejo
por uma figura curiosa ou um borrão de tinta
o caminho que projeto não sai aqui de dentro
e num simples bocejo que enfeia qualquer um
percebo o sentido da vida que eu quero dar
invento, digo e repito várias histórias mirabolantes
e quem aborve não é ninguém nessa sala apertada
preguiça, amor, pecado, sintonia e loucura
nada cabe num espaço em branco que alguém segura
quinta-feira, 24 de setembro de 2009
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8 comentários:
E tu ainda diz que não se atreve a dizer mais nada...
Não entendi muito o que tem nessa poesia, mas desconfio que fale sobre seu novo olhar para a psicologia, certo?
Eu fiquei presa no branco...
A poesia parece muuuuuuuito bem elaborada, muito bem mesmo, e extremamente pessoal.
Gosto do estilo.
:)
Cara, eu gostaria de te citar a respeito da tua própria poesia. Esse esxcerto foi tirado do comentário teu acerca do meu conto: "parece ter um significado bem mais perculiar sobre a realidade.
mas q significado eh esse, nao me atrevo a tentar descobrir... hehe!"
Em geral, achei esse texto meio ininteligível. Muito interpretativo. Li várias vezes, acho que saquei algumas coisas e que deixei outras tantas para trás. Mas uma frase que eu adorei foi: "deparo-me comigo mesmo quando nada vejo"
Pra mim esse verso valeu o poema. Muito bom, muito bonito. Agora faz mais uns assim que eu gostei ;-)
Acho massa o quão verdadeiros são teus poemas. Uma verdade que está além do óbvio. Bacana as reflexões que tu faz. Esse foi um belo exemplo.
Consegui ver um pouco de reflexões psicológicas aí! "por uma figura curiosa ou um borrão de tinta". Me lembrou o teste de Rorschach. hehe.
O que eu consegui visualizar nessa poesia foi um sujeito submetido à sociedade em contrapartida às suas vontades.
Mui buena! Desculpa pelo sumiço...
Beijos
ah sim...
qual o significado do título?
Só psicólogo para entender psicólogo...
hahaaaaaaaai
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