taca o pé na areia batida que nunca parte
mas levanta sujeira que ninguém quer lavar
chinelo de couro não se importa em rasgar
numa saia rodada, do imoral se faz arte
a moça que gira tem a cor do café
falta roupa de linho mas aqui sobra fé
o rapaz que acompanha quase tem um enfarte
com o calor que promete esquentar para sempre
"quem chegar no recinto, pegue o mote e entre"
e ao som da rabeca ecoando até tarde
com o suor sertanejo que cheira a liberdade
o casal estampado faz amor de verdade
quinta-feira, 17 de setembro de 2009
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5 comentários:
Tá massa a poesia!
Tenho uma crônica que fala sobre o chão. Depois postarei no blog.
Perfeito!! A segunda estrofe, então, tá estupenda!
Abraço!
Viva o amor de verdade!!!
Mara. Eita dança boa hein?
Fazer amor dançando, é um amor bem forte. Poesia ta mara.
Forró de interior num é muito diferente, não! =D
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