O DIA QUE NINGUÉM MORRE
Tenho pensado nas minhas atitudes e na falta delas. Tenho pensado que tudo poderia ser diferente se eu quisesse, mas eu insisto em não querer ou em querer de outro jeito. Isto é demasiado repetido em minha mente e em minha vida prática, onde essa é a palavra de ordem: repetição. Quando penso no que escrever, todas as idéias se convergem no mesmo grande assunto: solidão/acomodação. Isso me incomoda, embora possa viver bem assim. Eu procuro o mesmo, corro atrás do mesmo. O mesmo nunca me persegue, pois é parado por natureza. A culpa e o mérito por tudo isso são todos meus. O que me mata não é a falta de opção, não é a incapacidade de visualizar algo diferente, e sim a responsabilidade pela mesma escolha sempre, e sentir que ela é sempre certa. Eu posso fugir disso quando quiser, mas prefiro me manter aqui. Posso viver a diferença só na imaginação, e isto basta. Dói porque basta, dói porque não preciso de mais nada. E que venha mais nada.
quinta-feira, 7 de outubro de 2010
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4 comentários:
Carakho mah!!!!
Esse texto é muito, muito, mas muito foda mermo!!!
muito bom!
show demais!
Mais um texto maravilhoso!!
Suficientemente reflexivo...
parece um monte de pensamento solto... principalmente se vc ler de baixo para cima... e fica massa do mesmo jeito... =P
"Quando penso no que escrever, todas as idéias se convergem no mesmo grande assunto: solidão/acomodação"
e
"Posso viver a diferença só na imaginação, e isto basta."
Pegando esses dois trechos, e forçando um bocado, parece que o cara é um escritor e, apesar de se incomodar com a tal repetição dos temas, matém-se fiel a eles. Sem falar que é na ficção que ele pode ser quem ou o que ele quiser, e essa liberdade é o suficiente para viver.
Acho que dessa vez a baladeira quebrou!
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