uma figura estranha emerge do chão
tento afundá-la novamente sem sucesso
perco a paciência e a deixo quieta
mas novas figuras estranhas aparecem
consigo pisar em algumas, mas perco o controle
aquela primeira figura esboça um sorriso
por saber que eu não sou capaz de enterrá-la
mas, de repente, alguém entra pela porta
meus passos em direção à pessoa são seguros
tanto, que afundam as figuras secundárias restantes
levo o alguém para o local onde tudo começou
um leve sopro é o bastante para a figura esvaecer
desde então, novas figuras ainda emergem do chão
porém, nenhuma é párea para a força de nós dois
quinta-feira, 20 de agosto de 2009
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5 comentários:
Meninooo o negócio foi forte!
hauehuhae
gostei oh! nunca vejo muitas coisas assim tuas...
gostei disso "porém, nenhuma é párea para a força de nós dois".
Mui bueno segnor cabeça^^
inté a volta viu?
foi uma honra conhecê-lo
honra nada um desajuizado desse hauheuahuh
mas gostei mesmo assim :p
xero no ôi!
Que massa, deu até para enxergar os demoniosinhos saindo do chão e uma pessoa pisando atrapalhadamente. Pensei até que seria uma coisa mais macabra, mas o final é bem feliz, os dois pisando nas criaturas. Mas pq pisou nelas? Entenda o estranho! Torne o exótico em familiar, e o familiar em exótico, ahuahauhauah.
O poema ficou muito massa. Abraço Cesar!
Boa poesia! Também fiquei, como o Hermes, achando que a coisa terminaria macabra. O final surpreendeu.
Anarcotrevas! Punk! TRUZÃO! Chibatofight! Se garantiu! Háhai!
Sou teu fã!
Das quatro, uma: ou tu anda assistindo muito anime; ou fumando maconha; ou a coisa era fumaça; ou iso foi um sonho muito louco que tu teve.
ou então eu que tou surtando... (!)
Essa figura estranha pode ser tanta coisa... Pode nem ser estranha.
Ficou bem sugestivo, e isso que é poesia. Muito bom.
E foi mal por não ter comentado o post anterior a tempo.
Mas também ficou ótimo. Melhor que este, aliás, porque tem um pouco de metalinguagem, e gosto muito disso.
Abração.
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