o menino fidalgo tinha uma espingarda
matava calango e brincava de guarda
metia bala nos ruivinhos com sarda
só não em si mesmo, pois "talvez arda"
menino traquina atirava pra todo lado
ali, pombo-correio não deixava recado
quando avistava um, já estava armado
o pobre voador caía todo estilhaçado
mas como todo menino, fidalgo cresceu
tantas mortes nas costas, então resolveu
selecionar suas vítimas "só pra ver se eu
tomo jeito na vida pra matar quem mereceu"
foi então que fidalgo descobriu uma maneira
de atirar no alvo certo sem errar por besteira
pegou sua espingarda e sentou-se em uma cadeira
deu um tiro em sua testa que inchou feito papeira
quinta-feira, 27 de agosto de 2009
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9 comentários:
Cara novo no blog de quinta(sim, de novo) adicionem, por favor, ele já fez o mesmo!
http://visoesnaareia.blogspot.com/
Ah, e o nome é Marcelo Almeida.
bote fidalgo nisso!
bote certo, nesse tiro!
adorei essa poesia,
uma doas tuas melhores, eu diria!
Caralho!
Esta poesia tá muito massoh!
Surpreendente.
Muito massa mesmo! Daria uma boa prosa também; O desenrolar ficou, assim, muito bom.
Que poesia massa, doido. A melhor que li aqui, tu ta se superando hein?! Rimando bem direitinho e uma história bem interessante. Ele acertou o alvo certo mesmo, ficar matando passarinho não é algo que se faça, tremenda sacanagem.
Muito boa poesia mesmo.
meninoo!
acho que foi a melhor coisa que já li sua!
vi o menino malino matando passarinho na minha frente!
o final ficou muito bom também bem inesperado, hehe!
Beijos
Ah, só respondendo, não foi verdade não.
Valeu!
Certeiro...
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