passam dias e a janela aberta não adianta
pois o vento não circula e só me bate com a mesma força
indo e voltando com os mesmos grãos de afeto
que inevitavelmente têm o mesmo gosto
já faz tempo...
mas ao contrário de natalie, eu forço a barra
e não espero o cubo de madeira voar
imerso no mar de possibilidades da imaginação
eu minto e justifico pela liberdade dos poetas
de ser outro diferente e até oposto
mas que não sai daqui.
quinta-feira, 13 de agosto de 2009
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6 comentários:
"O peito, o corpo,é sempre uno, mas as almas que nele residem não são nem duas, nem cinco, mas incontávei, o homem é um bulbo formado por cem folhas, um tecido urdido com muitos fios."
Trecho de "O Lobo da Estepe", de Hermann Hesse.
Estagnado?
Pensando em mudar?
me identifiquei um bocado com a poesia principalmente nesses versos
"mas ao contrário de natalie, eu forço a barra
e não espero o cubo de madeira voar
imerso no mar de possibilidades da imaginação"
Sempre tenho essa mania de ir atrás do mundo. Digo, faço e penso tudo. Não consigo esperar que a vida venha até mim! Quebro muito a cara mas talvez sofra até mais que quem espere pelas coisas. Mas enfim... Acho que nunca saberei como é ser do outro jeito.
Bela poesia Cabeça!
Acho que nem nos despedimos, né?
Gostei muito de conhecer vossa pessoa,viu? Espero que nos vejamos no fim do ano!
Beijos!
Liberdade poética sempre! hehehehe
Brincando, mas não é só isso, não é só usar como desculpa, mas enfim, vamos à poesia.
Quem é Natalie, parece ser alguma referência a alguma personagem ou autora a qual não conheço ou não me lembro.
E eu espero demais o cubo de madeira voar...
O cubo de madeira tem que virar um foguete intra-dimensional...
Eu também não sei quem é essa moça, viu! Quem é? ME desculpe a ignorancia literária. kk
A liberdade poética é uma coisa safada e nada honesta, mas eu adoro usá-la.
Natalie, né? sei... hum!
é o bom!
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