quinta-feira, 2 de julho de 2009

cada morte

um sorriso forte a cada sorte me falta
e ressalta um par de idéias viciantes
comerciantes só as mantém intactas
como máquinas que só sabem bater

alguns cortes marcam lotes de esperança
com nuança de um verde que não brilha
uma pilha de vivências atrasadas
e cansadas da inexistência de viver

o meu norte a cada morte comparece
não esquece que algo mais sempre faz
logo atrás do vazio que nunca foi construído
porém temido pelo verde do meu ser

5 comentários:

CA Ribeiro Neto disse...

Sinto ter que falar de sua rima, mas não existe a palavra "nuança" e sim, nuance
(francês nuance)
s. f.
Cada uma das diferentes gradações que pode ter uma cor entre o seu claro e o escuro, e, figuradamente, cada uma das diferentes fases ou aspectos!aspetos de alguma coisa, por ténue que seja a diferença entre eles.
Fonte: priberam


Sinto também dizer, mas acho que não entendi sua poesia, mas algo me diz que é sobre não desistir...

CA Ribeiro Neto disse...

Me retratando, procurei em outro dicionário - luft - e encontrei a tal "nuança"!

Marcella disse...

"uma pilha de vivências atrasadas
e cansadas da inexistência de viver"

E às vezes, as pessoas resolvem quebrar esse samsara ao qual estão presos e acabam errando no momento para fazê-lo... e arranhando a tinta verde de suas salas.

Gostei da poesia, tendo entendido ou não. hehehehe

Paulo Henrique Passos disse...

Cara, agora que "te conheci", não imagino tu escrevendo essas coisas. Deve ser a Psicologia. Hehehe

Não entendi os versos, mas as rimas ficaram bacanas.

Hermes disse...

entendi nada. Porra! Acho que nunca vou te entender, dhausdhaus.