o tempo de culpa e desespero acabou
o que corre não são mais notícias ruins
verdade que nem tão boas, porém esperançosas
almas amantes do porvir nunca resistem
a um dia aqui e outro ali para todo o sempre
almas pisoteadas por cada pingo de chuva
nunca resistem a um bom e velho adeus
sexta-feira, 24 de julho de 2009
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4 comentários:
Da segunda estrofe:
os dois primeiros versos reperesentam o "futurófilo", que não se cansa do presente.
os dois últimos, a pessoa que vive o presente e sente cada minuto, cada "pingo de chuva" e não veem situação diferente da que vive.
É isso.
Macho, eu pensei que seria um poema feliz. E me pareceu muito triste, arre égua.
Dependendo do entendimento de amor, amar alguém sem amar o porvir é deveras complicado.
Mas pior que isso seria não amar o presente em razão do porvir.
"O amor, na prática, é sempre ao contrário" Cazuza
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