quinta-feira, 2 de outubro de 2008

além do fim

viagem não concreta
numa estrada tão sem reta
que não dá pra lançar seta
pois não tem o que acertar

meu caminho não tem meta
minha fala é inquieta
e a vontade é incompleta
pois não sabe onde vai dar

minha alma é de atleta
não precisa bicicleta
quando a vida me alerta
que não tem por que parar

fim do mundo não me afeta
a liberdade é mais esperta
e a saudade só aperta
quando sei que vou chegar

3 comentários:

Marcella disse...

O começo da poesia fez com que eu me indagasse se o problema não seriam seus olhos... e o final me lembrou aquela velha história de que a felicidade é a busca pela mesma.

Quanto à Anita, ela é difícil de encontrar.
;)

Hermes disse...

As rimas estão bem simples, assim como o poema. Dá para lê-lo em um ritmo acelerado, fica agradável e é fácil de se entender.
Gostei bastante do poema.
Só não gosto da parte da bicicleta, não sei andar hehehe.
Abraços.

CA Ribeiro Neto disse...

"fim do mundo não me afeta
a liberdade é mais esperta
e a saudade só aperta
quando sei que vou chegar"

fileh demais essa parte.
Principalmente os dois ultimos versos.


Beçote das métricas, mah!