quinta-feira, 14 de agosto de 2008

tudo por um pouco de diversão

quando está tudo bem
quando sabemos o que vem
nada assusta, nem ninguém
tudo custa, e ela também

quando está tudo mal
quando não há nem mais degrau
tudo alerta e não é igual
nada espera, nem carnaval

sendo assim, eu quero, pois
comer espinho, e não arroz
deixo o carinho pra depois
que caia o céu bem em nós dois

2 comentários:

CA Ribeiro Neto disse...

Eh o bom, a poesia! Tá massa! Lembra um pouco casamento!

Paulo Henrique Passos disse...

A monotonia que mata deixando vivo:

"nada assusta, nem ninguém
tudo custa, e ela também"