furto um boneco de pano
acerto um prego no cano
e mato aquele que disse
que sou o fuleiro do ano
maltrato um fofo bichano
jogo o moleque do insano
e esfolo aquele que disse
que sou o safado praiano
engano um cego fulano
desfaço o perfeito plano
e bato naquele que disse
que sou o lunático urbano
transformo sagrado em profano
fresco com uma orelha de abano
e esmago aquele que disse
que sou o pior ser humano
quinta-feira, 23 de setembro de 2010
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Um comentário:
Mais uma vez, uma poesia sem ter nem para quê! Mas o último estrofe está diferenciado demais, muito melhor que os outros.
seu lunático urbano! heurehruerhueh
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