quinta-feira, 12 de março de 2009

mão e não, chão e pão

o tempo amorna, e a qualidade provisória diz porque não é escolhida
mais ou menos mãos, mais ou menos nãos, mas só para quem pôde vivê-los
e a seu momento, cada nota, hora ou brisa justifica o seu valor
quem sabe o paraíso é menos dinâmico, menos surpreendente, menos
para não perder o costume, ainda existe o que lamentar com razão
caso não, ainda há mãos que sustentam ou empurram o fio de sanidade
a cada idade

a cada chão e pão.

3 comentários:

Hermes disse...

Espero sempre ter a mão que empurre um pedaço de pão fornecedor de sanidade para mim. Boa sacada no texto. Abraço Cabeça. kk

CA Ribeiro Neto disse...

Sempre há o que reclamar não hein!
heruehuheruh

E acho que as pessoas mais puxam do que empurram a insanidade. Pelo menos tentam.

Pedro Gurgel disse...

CARÁI! que crítica hein?!?! Me arriscaria a dizer que foi um dos melhores textos seus que já li! \o/

valeu fêi!