quinta-feira, 4 de setembro de 2008

a-e-i-o-u

esse ar que leva o meu pensar
até lá e não volta para cá
é o mesmo que me faz chamar
o teu nome até me cansar

quem vê o que tem que fazer
deve ser quem não tem prazer
pois não faz o que há de querer
e nem quer o que tanto vê

senti que não tem pra onde ir
e menti mesmo quando saí
pra vir só quando descobrir
que não tem nem mais onde cair

de uma flor faço o meu amor
e te dou pra sarar tua dor
com meu frio escondo o teu calor
que pra flor deu uma nova cor

esse dia é para eu e tu
e o sol revela algo incomum
nas curvas do teu corpo nu
e nos versos a-e-i-o-u

3 comentários:

CA Ribeiro Neto disse...

Hummmmm!
Mais uma vez, você foi impecável nas rimas, já uma marca sua.

Mas eu não vi ligações entre os estrofes. Acho que vocÊ deveria rever essa história de só escrever na hora de postar...

Pedro Gurgel disse...

Faltou aí, meu irmão,
Um negócio que marca a velha alfabetização
E isso eu num aceito não
Faltou aquele tal do "ão"...

Êita mundinho cão!

Marcella disse...

Seria maravilhoso e certos desencontros e encontros e dúvidas e desmandos ficassem limitados aos relacionamentos amorosos... será?