sexta-feira, 18 de janeiro de 2008

Série Velhos Poemas: (DES)ILUSÃO

Destas tumbas por que passeio, acima moram clones,
Petrificando-me os pensamentos, que decerto afundam-se
N’última e primeira luz, cujo pó, deveras, não hei de tocar.

Ambicionava eu – e dentre fogos e folias – fugir-me
Pr´onde pudesse-ia ignorar ou aviltar, com pisos de cólera,
Putrefata terra onde se jazeria a Lei dos Homens.

Semelhante anseio que alimenta presente escritura
Possui-me – e de tamanho gosto – que declaro desistência,
N’outrora incogitável e pior medo, vê-se agora solução.

Defronte à queda de áspero pano, minh’alma grita!

Um comentário:

Pedro Gurgel disse...

- Por que agora não vens?!?!