espera criada e então destruída
ativa e passiva enquanto faltar
sonhar não tem mesmo o mesmo valor
do amor que espera e se faz esperar
mas deixe estar, é preciso viver
somente querer nunca foi o bastante
pro instante sonhado de tal completude
que ilude essa alma ainda restante
avante no mesmo local e momento
tão lento que o próprio reclama de si
pra ir e só vir quando mais relaxado
e então preparado pra não mais fugir
quinta-feira, 26 de junho de 2008
quinta-feira, 19 de junho de 2008
anima
afeto desprendido
me joga para lá
traiçoeiro e atrevido
me tira o meu pensar
desespero inconsciente
que grita sua existência
amor independente
não enxerga conseqüência
alma, vida e meus temores
dão sentido ao eu complexo
mesmo tão superiores
à razão e ao próprio nexo
me joga para lá
traiçoeiro e atrevido
me tira o meu pensar
desespero inconsciente
que grita sua existência
amor independente
não enxerga conseqüência
alma, vida e meus temores
dão sentido ao eu complexo
mesmo tão superiores
à razão e ao próprio nexo
quinta-feira, 12 de junho de 2008
Série Velhos Poemas: O PESAR DE DUAS ALMAS
Amarrem-nos abraçados em uma só malha
Recordando o anseio pudico de certa falha
No alcance do céu vermelho como sempre farão
Até que nos separe o sobrenatural
Calará a seca boca de todo banal
Emergindo-nos do mais profundo ato de cantar
Pelo menos que se ligue à realidade
Nem que somente por um fio de vontade
Daquele antes ímpeto da salvação
Resumidos ao mero cálice da mesa farta
Como falso amor que se revela em doce carta
Uniremos-nos ao maior em pleno ato de pairar
Aqui se havia fechado o mesmo ciclo
Que já servia de fardo para nosso filho
Sem que houvesse dúvida de seu perdão
Só nos resta repousar sobre pálida mente
Deitados sobre santos jazidos tão somente
Sem sequer possuir o livre ato de sonhar
De certa forma que apreenda as suas calmas
Julgando assim o pesar das minhas almas
Perde-se tudo o que existe até então
Apeguemo-nos a tal eterna orgia
Que nos agrega sem nem mesmo um sal de folia
E nos resguarda do simples ato de amar
Recordando o anseio pudico de certa falha
No alcance do céu vermelho como sempre farão
Até que nos separe o sobrenatural
Calará a seca boca de todo banal
Emergindo-nos do mais profundo ato de cantar
Pelo menos que se ligue à realidade
Nem que somente por um fio de vontade
Daquele antes ímpeto da salvação
Resumidos ao mero cálice da mesa farta
Como falso amor que se revela em doce carta
Uniremos-nos ao maior em pleno ato de pairar
Aqui se havia fechado o mesmo ciclo
Que já servia de fardo para nosso filho
Sem que houvesse dúvida de seu perdão
Só nos resta repousar sobre pálida mente
Deitados sobre santos jazidos tão somente
Sem sequer possuir o livre ato de sonhar
De certa forma que apreenda as suas calmas
Julgando assim o pesar das minhas almas
Perde-se tudo o que existe até então
Apeguemo-nos a tal eterna orgia
Que nos agrega sem nem mesmo um sal de folia
E nos resguarda do simples ato de amar
quinta-feira, 5 de junho de 2008
yo-yo
dentro desse vai-vem
pensamento muito louco
isso tudo não é pouco
pra quem sabe o que não tem
mas pra não perder gingado
faço tudo atropelado
levo fama de safado
vou de lado e volto sem
dentro desse vai-vem
vou e volto pra ninguém
vou e volto sem ninguém
dentro desse vai-vem
pensamento muito louco
isso tudo não é pouco
pra quem sabe o que não tem
mas pra não perder gingado
faço tudo atropelado
levo fama de safado
vou de lado e volto sem
dentro desse vai-vem
vou e volto pra ninguém
vou e volto sem ninguém
dentro desse vai-vem
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